Rogério Anacleto Cordeiro Colaço (Soure, 27 de junho de 1968) é professor catedrático e investigador na área de ciência e engenharia de materiais (biomateriais, ligantes hidráulicos, materiais nanoestruturados e nanotecnologias). É o presidente do Instituto Superior Técnico desde janeiro de 2020. Engenheiro de formação, o seu percurso profissional iniciou-se em 1986 no Instituto Superior Técnico (IST) onde frequentou o curso de Engenharia de Materiais. Ainda estudante começou a trabalhar como bolseiro do Instituto Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (INICT), no Laboratório Laser do Departamento de Física da Universidade de Lisboa. Em dezembro de 1991, ttornou-se Assistente Estagiário do Instituto Superior Técnico. Em 2002, conclui o seu doutoramento e iniciou a sua carreira como professor, chegando a Professor Catedrático do Departamento de Engenharia Mecânica em 2014. Ao longo de mais de 30 anos de carreira leccionou em várias áreas, nomeadamente em tribologia, engenharia de materiais, materiais nano-estruturados e biomateriais. Em 2002 introduziu em Portugal a investigação em Nanotriobologia e iniciou nesta área, diveresas colaborações com investigadores e laboratórios de referência internacionais (e.g. Ali Erdemir, Argonne National Laboratory, Andrej Kulik, EPFL, Ernst Meyer, Universidade de Basel). Em 2007 fundou o NanoMatLab - Nanostructured Materials and Nanotechnologies Laboratory (http://nanolab.ist.utl.pt/index.html) Em 2012, deu início a uma nova investigação com o apoio da Cimpor SGPS, com o objectivo de descobrir formas de reduzir as emissões de CO2 na produção de cimento. É um dos membros fundadores ddo Laboratório Colaborativo C5Lab – Sustainable Construction Materials Association, que procura combater as alterações climáticas inovando os processos utilizados pela indústria do cimento nacional e internacional. A 2 de Dezembro de 2019, foi eleito presidente do Instituto Superior Técnico, exercendo o cargo desde o início de 2020. Integra as listas dos cientistas mais citados a nível mundial, inserindo-se no top 2% das respetivas áreas numa avaliação realizada pela Universidade de Stanford.