Chamo-me Dinis Maria Pinto e sou estudante da Licenciatura em Engenharia Biomédica no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa. Ao longo do meu percurso académico, tenho desenvolvido um particular interesse por áreas como Cálculo Diferencial e Integral, Engenharia Clínica, Gestão da Saúde e, de forma mais ampla, pelo cruzamento entre tecnologia, medicina e políticas públicas. A minha formação é marcada por uma componente interdisciplinar, refletida nas unidades curriculares que frequento não apenas no Técnico, mas também nas Faculdades de Medicina, Letras e Direito da Universidade de Lisboa — estas últimas no âmbito do programa HACS (Humanidades, Artes e Ciências Sociais). No programa HACS, frequentei a unidade curriculare de Paradoxos Filosoficamente Relevantes (1.º ano, FLUL), e frequentarei as unidades curriculares de Direito da Economia (2.º ano, FDUL) e Gestão (3.º ano, IST). As publicações que realizo atualmente inserem-se no contexto das unidades curriculares do curso, procurando articular fundamentos científicos com aplicações práticas em saúde. Acredito que a Engenharia Biomédica, além da vertente técnica, deve envolver uma reflexão contínua sobre o seu impacto social e sobre os desafios estruturais do sistema de saúde. Paralelamente, tenho participado ativamente no associativismo estudantil. Integro o Pelouro de Ciência e Tecnologia da AEIST, com responsabilidades na elaboração e coordenação de conteúdos da Revista Técnica. Também colaboro com o Gabinete de Coesão Estudantil da Associação Académica da Universidade de Lisboa (AAUL), promovendo iniciativas de integração, apoio e representação dos estudantes. Fora do contexto académico, dedico-me à leitura de ensaios sobre política e economia, com especial foco no desenvolvimento económico português e nas questões sociais contemporâneas. Acredito que a engenharia — pensada como uma prática orientada para a resolução de problemas reais — pode e deve assumir um papel ativo na construção de soluções sustentáveis, justas e inovadoras. No futuro, pretendo continuar a aprofundar a intersecção entre tecnologia e sistemas de saúde, explorando modelos de gestão clínica eficientes e acessíveis, bem como contribuindo para um debate informado sobre o papel das engenharias no serviço público.