Artigo

O Plano geral de drenagem de águas residuais da cidade de Lisboa.

Águas e Resíduos

José Manuel de Saldanha Gonçalves Matos; Rodrigo Proença de Oliveira; Manuel Lacerda2006

Informações chave

Autores:

José Manuel de Saldanha Gonçalves Matos (José Manuel De Saldanha Gonçalves Matos); Rodrigo Proença de Oliveira (Rodrigo De Almada Cardoso Proença de Oliveira); António Jorge Silva Guerreiro (António Jorge Silva Guerreiro Monteiro); Filipa Maria Santos Ferreira (Filipa Maria Santos Ferreira); Manuel Lacerda

Publicado em

Dezembro 2006

Resumo

A cidade de Lisboa enfrenta actualmente importantes desafios no que respeita a drenagem de águas residuais: parte considerável da rede encontra-se envelhecida, o sistema recebe águas residuais dos concelhos vizinhos, os colectores são maioritariamente unitários ou comportam-se como tal, as marés do Tejo condicionam as descargas e afluem ao sistema, e nem todos os efluentes são conduzidos às ETAR existentes. Adicionalmente, a complexidade do sistema de drenagem de Lisboa (redes por vezes em malha, descarregadores e sifões invertidos, entre outros componentes), tornam a problemática do controlo das inundações e da poluição do estuário do rio Tejo especialmente difícil. A cidade carece, ainda, de importantes intervenções ao nível do saneamento. É neste contexto que se apresenta, no presente artigo, o Plano Geral de Drenagem da cidade de Lisboa (PGDL), actualmente em desenvolvimento, e que tem por objectivo principal a definição de estratégias e o planeamento de acções que permitam ultrapassar os grandes desafios que se colocam, neste início de século. Descrevem-se as diversas fases de evolução do PGDL e do Sistema de Apoio à Decisão que o integra, discutindo-se as principais especificidades, condicionalismos, desafios e perspectivas de evolução do saneamento, de forma a potenciar a gestão integrada do sistema de drenagem, como já ocorre nalgumas modernas capitais europeias. Em síntese, com este estudo pretende-se dotar a cidade com um Plano Geral de Drenagem coerente e actualizado, por forma a dispor-se de uma estratégia de actuação e evolução em termos de planeamento, projecto, construção e exploração das infra-estruturas, tendo em vista contribuir para a redução dos riscos de inundação na cidade e de poluição e contaminação do estuário do rio Tejo, com custos mínimos, em termos económicos, sociais e ambientais

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Águas e Resíduos

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4

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17

Volume

série III

Fascículo

2

Domínio Científico (FOS)

civil-engineering - Engenharia Civil

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por - Português

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