Car organ transplant : anticipating energy and environmental benefits of cleaner technologies

Moura, Filipe

Informações chave

Autores:

Moura, Filipe (Filipe Manuel Mercier Vilaça e Moura)

Orientadores:

José Manuel Caré Baptista Viegas (José Manuel Caré Baptista Viegas)

Publicado em

Julho 2009

Resumo

Embora não seja suficiente, a transição acelerada para novas tecnologias contribuirá decisivamente para responder aos desafios energéticos e ambientais do transporte rodoviário. Explorámos o Transplante de Órgãos em Automóveis (TOA) como complemento à renovação tecnológica convencional de frotas cujas perdas de benefícios devido à utilização de tecnologias obsoletas são assinaláveis. O TOA corresponde à substituição do sistema de propulsão por novas tecnologias melhorando-se a respectiva eficiência e prolongando-se a sua vida útil. Analisámos os benefícios ambientais e económicos do TOA comparando cinco ciclos de vida de auto-mobilidade durante 20 anos: manter automóvel, comprar automóveis novos, comprar automóveis usados, comprar automóveis transplantados ou transplantar automóveis particulares. Conclui-se que o TOA pode ser atractivo para o automobilista para além do melhor desempenho do carro. Adicionalmente, estimámos o nível de difusão do TOA na frota Portuguesa e respectivos impactes, concluindo que pode gerar benefícios significativos para a sociedade. Após analisar as barreiras e implicações do TOA na indústria automóvel, identificou-se a necessidade de mais estandardização e modularização no design e produção de automóveis, viabilizando a compatibidade intergeracional dos veículos (e, desejavelmente, entre marcas). Finalmente, poderiam surgir novas formas de relacionamento na indústria, por exemplo, ‘venda evolutiva de automóveis’ em que produtores ofereceriam um TOA programado durante a vida útil do veículo. The transport sector faces multiple challenges including the accommodation of increasing fuel prices and environmental pressures. These hurdles become more important in road transport where cars hold a larger share of final energy consumption and emissions. Although not solved, the situation is improving in general and the question of accelerating the transition to new technologies is dominant, yet not sufficient. Technological turnover of car fleets is determined by the replacement of older vehicles by new models. Depending on the diffusion of new cars and driving forces for technological change, the total displacement of older technologies can last 10 to more than 40 years. Car Organ Transplant (COT) is explored here as a complementary alternative to conventional technological turnover of fleets by which potential benefits are delayed as obsolete technologies continue to pollute at preceding levels. COT corresponds to replacing obsolete powertrain and ancillary equipments with cleaner technologies. Consequently, car's service time is extended with upgraded and fully functional technologies. We analyzed lifecycle environmental and economic benefits of COT by comparing different car-ownership approaches over 20 years: keeping car, buying new car, buying remarketed-car; buying transplanted-car or transplanting own car. We concluded that COT is potentially attractive for owners while improving energy and environmental performance of automobility. Additionally, we estimated the pervasiveness of COT in the Portuguese car fleet and corresponding impacts. We concluded that COT potentially yields significant energy and environmental benefits for society. Barriers and implications of COT for the automotive industry were identified. Importantly, increased standardization, modularity-in-design and modularity-in-production are necessary. Lastly, new relationships between carmakers and customers may arise like ‘evolutionary car selling' by which planned COT over time would be bundled to car purchasing or to the auto mobility service provided.